
Morreu aos 78 anos o produtor Roy Thomas Baker, conhecido por seu trabalho visionário em álbuns clássicos do Queen, como “A Night at the Opera”, e também por moldar o som de nomes como The Cars, Foreigner, Journey, Alice Cooper e tantos outros. Ele faleceu no dia 12 de abril, mas somente agora a informação foi confirmada. No entanto, a causa da morte não foi divulgada.
Baker ajudou a definir o som grandioso e minuciosamente elaborado que marcou os anos 1970 e 80. Foi dele a produção da icônica “Bohemian Rhapsody”, considerada pelo Guinness Book como o melhor single britânico de todos os tempos e a música do século XX mais transmitida da história. Ao lado do Queen, sua assinatura aparece em camadas vocais complexas, guitarras multifaixas e produções ousadas — elementos que influenciaram gerações.
Além do Queen, Roy foi peça fundamental na ascensão meteórica do The Cars, com sua abordagem técnica e apurada para arranjos e timbres. Nos EUA, deixou também sua marca em discos de Journey, Ozzy Osbourne, Mötley Crüe e outros gigantes do rock, além de ter contribuído como executivo da Elektra Records.
Roy Thomas Baker deixa um legado sonoro eterno — um verdadeiro mestre de estúdio que transformou produções em experiências épicas. Sua genialidade continuará ecoando a cada vez que uma faixa como “Bohemian Rhapsody” ou “Just What I Needed” tocar em algum lugar do mundo.