
Machine Girl surgiu em 2012 como um projeto nascido das hiperfixações de seu criador, Matthew Stephenson. Inspirado pelo caráter do footwork de Chicago e por uma colagem de referências culturais móveis e amplas — originadas das culturas digitais — o Machine Girl tornou-se sinônimo da cultura DIY (faça você mesmo) e de uma visão cultural maximalista em alta fidelidade. Suas faixas falam diretamente a uma geração sedenta por estímulos, com influências que vão desde o som frenético do metal e do hardcore punk até uma verdadeira carta de amor ao hardcore eletrônico. Nesta sexta, 26 de abril, Machine Girl se apresenta no Hangar 110, em São Paulo; garanta os seus ingressos AQUI.
Machine Girl une gêneros eletrônicos pouco reconhecidos da web 1.0 com sons emergentes do início dos anos 1980, num ato vertiginoso que se revela com ainda mais intensidade em suas apresentações ao vivo.
Os meios — por mais diversos que sejam — são a mensagem. Ao contrário das hierarquias tradicionais entre artista e público, Machine Girl atingiu uma popularidade inevitável (ainda que subdesenvolvida) evitando os caminhos da visibilidade convencional, mantendo-se próximo das cenas e do ethos das comunidades onde nasceu. Machine Girl e seu público existem em um ciclo de retroalimentação cultural, sustentado pela desconstrução das barreiras de entrada e pela facilidade de acesso à criação coletiva global.
Agora, o projeto se prepara para uma turnê pela América Latina — passando por Brasil, Argentina, Chile, Peru e México — que promete ser uma experiência inesquecível para os fãs latino-americanos.

Assista ao clipe de “Psychic Attack” no player abaixo: