A disputa entre o Vasco e a seguradora americana A-CAP, que herdou os ativos da 777 Partners, entra em um novo capítulo com o fim da suspensão da ação judicial e da arbitragem, marcado para esta quinta-feira (24). A ausência de acordo para venda das ações da Sociedade Anônima do Futebol (SAF) do Vasco e a retomada da arbitragem sinalizam que o conflito ainda está longe de ser resolvido.
Nos bastidores, uma nova movimentação chamou atenção: o banco BTG Pactual sinalizou à A-CAP uma oferta de US$ 30 milhões (cerca de R$ 170 milhões) por 31% das ações da SAF, que foram adquiridas pela 777 Partners em aportes ao longo de três anos. O valor proposto corresponde à metade do que a 777 investiu no Vasco, que totalizou US$ 60 milhões.
De acordo com o contrato em vigor, atualmente suspenso por decisão liminar da Justiça do Rio de Janeiro, o Vasco teria que aprovar a venda das ações. No entanto, o clube não foi informado sobre a negociação entre o BTG e a A-CAP, nem sobre os termos da possível transação. O banco chegou a desenhar um plano de pagamento com uma parcela inicial de US$ 15 milhões (R$ 85 milhões) e a quitação do restante após uma auditoria.
A diretoria do Vasco, liderada por Pedrinho, demonstrou incômodo ao saber das tratativas, temendo a repetição de um cenário semelhante ao da 777, onde havia distanciamento entre a administração do clube e o projeto de futebol. Para os dirigentes, qualquer novo comprador deve estar alinhado com os objetivos da instituição.
BTG e proposta de empréstimo ao Vasco
A insatisfação do clube se intensificou quando a negociação entre o BTG e a A-CAP ocorreu paralelamente à aproximação do banco com o Vasco para a concessão de um empréstimo e a possível entrada do clube no processo de recuperação judicial. Na semana passada, o jornal Valor Econômico detalhou a proposta do BTG ao clube, que incluía um empréstimo de R$ 165 milhões, a ser pago em dois anos e meio, com juros de CDI mais 11,5% ao ano.
O Vasco, em nota, não negou as conversas, mas afirmou que os termos “jamais seriam aceitos”. Entre os pontos destacados e rejeitados pelo clube estavam a utilização de 20% das ações da SAF como garantia e uma comissão de 6% em uma eventual venda futura da SAF.
O BTG, que já realizou operações no futebol brasileiro, não demonstra interesse em controlar a SAF do Vasco, mas vê potencial na compra das ações da A-CAP como uma oportunidade de lucrar ao revender o ativo após ajudar o clube a sanar suas dívidas.
Divisão de ações da SAF do Vasco e próximo passo jurídico
Atualmente, a SAF do Vasco é dividida da seguinte forma:
• 30% das ações pertencem ao Club de Regatas Vasco da Gama;
• 31% estão sob posse da 777 Partners, agora representada pela A-CAP;
• 39% estão em disputa na arbitragem.
Com o fim do prazo de suspensão das ações judiciais e da arbitragem, o litígio deve se intensificar. Vasco e A-CAP não demonstram interesse em prorrogar a suspensão, já que um acordo de venda parece distante. No entanto, ambos os lados acreditam que a retomada da arbitragem não prejudicaria uma eventual negociação futura.
Enquanto o imbróglio jurídico continua, o Vasco prefere não comentar o assunto, e tanto a A-CAP quanto o BTG Pactual não se manifestaram até o momento sobre as negociações.
O retorno da arbitragem e a ausência de consenso deixam o cenário incerto para o futuro da SAF vascaína, com o clube aguardando os próximos desdobramentos no Brasil e nos Estados Unidos, onde há outra ação em curso contra a 777 Partners e a A-CAP.
Fonte: ge.globo
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