
O Sport Club Internacional atravessa mais uma turbulência administrativa que escancara os problemas financeiros persistentes no Beira-Rio. Em uma decisão polêmica e que afeta cerca de 50 funcionários, o clube realizou uma série de demissões ao longo da semana, alegando a necessidade de equilibrar as contas. Apesar da tentativa de justificar as medidas como parte de uma “reestruturação estratégica”, o movimento reforça a incapacidade da gestão de encontrar soluções que não penalizem os trabalhadores.
Cortes e falta de transparência
Os desligamentos atingiram profissionais de diversas áreas do clube, mas o número exato de demitidos não foi confirmado pelo Inter, aumentando a sensação de opacidade em um momento tão delicado. O Conselho de Gestão justifica a decisão como um esforço para reduzir gastos diante de uma realidade financeira alarmante, mas a ausência de um planejamento claro para superar as crises recorrentes levanta dúvidas sobre a eficiência da administração de Alessandro Barcellos.
Essa não é a primeira vez que o Inter recorre a cortes drásticos. Desde a pandemia, o clube já passou por várias ondas de demissões, com episódios em 2020, 2021 e agora novamente em 2025. Para os funcionários, muitos com anos de dedicação ao clube, a medida soa como mais um reflexo de uma gestão que insiste em tratar os problemas financeiros com soluções imediatistas e pouco criativas.
Um histórico de má gestão
A situação atual é agravada pelos efeitos da enchente que devastou o Rio Grande do Sul no ano passado, gerando um prejuízo estimado em R$ 90 milhões. O clube foi forçado a reformar o Beira-Rio e o Centro de Treinamentos Parque Gigante, além de lidar com inadimplências no quadro social. Contudo, os problemas não começaram com a tragédia climática.
Já em 2021, sob o comando de Barcellos, o Inter viveu cortes semelhantes, com o objetivo de economizar R$ 60 milhões. A estratégia incluía a aprovação de um projeto de debêntures para captar R$ 200 milhões junto a investidores, mas a reprovação dos conselheiros enterrou o plano e obrigou o clube a tomar o “remédio amargo” que, aparentemente, nunca deixou de ser administrado.
Os atrasos no pagamento de contratações, como as dívidas com Thiago Maia (Flamengo e Lille) e Wesley (Cruzeiro), apenas reforçam a precariedade do cenário. As notificações recebidas pelos clubes credores mostram que o Inter segue lidando de maneira reativa e improvisada, acumulando problemas ao invés de resolvê-los.
Círculo vicioso e falta de soluções
O que mais preocupa é a sensação de que o clube está preso a um ciclo de cortes e austeridade que não apresenta resultados concretos a longo prazo. Enquanto a direção argumenta que as medidas são necessárias para sanear as contas, a falta de avanços estruturais sugere uma gestão estagnada e incapaz de encontrar alternativas que não sejam as demissões em massa.
A reestruturação prometida pelo Inter parece estar sempre em curso, mas nunca chega a um desfecho. Para a torcida, que sofre com o impacto das crises financeiras no desempenho esportivo, e para os funcionários que veem suas vidas virarem de cabeça para baixo, as promessas de recuperação soam cada vez mais vazias.
Se o Inter deseja realmente superar sua crise financeira e retomar o protagonismo, será necessário muito mais do que cortes de funcionários e justificativas vazias. O Colorado precisa de uma gestão que saiba inovar, respeitar sua história e construir um futuro que não dependa de medidas paliativas e sacrificantes.

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